Formação dos Assessores da Infância Missionária na Vigararia de Tete

Realizou-se de 27 a 29 de Janeiro um curso de formação para assessores da Infância e Adolescência Missionária das Paróquias da Vigararia de Tete.

A formação decorreu na Paróquia dos Santos Mártires de Uganda de Matundo e foi organizada pela Comissão Diocesana da das Pontifícias Obras Missionárais, que tem como responsável o Padre Sérgio Pedro Jassitene, pároco de Manje.

Participaram 46 jovens que já fizerem uma caminhada na Infância missionária e que agora assumem a responsabilidade de animar este movimento missionários nas suas paróquias.

Trata-se de ajudar as crianças e adolescentes a serem missionários entre elas seguindo o lema: "criança evangeliza criança".

A formação concluiu-se com a Santa Missa presidida pelo Bispo de Tete, Dom Diamantino Antunes. Ele apelou aos novos assessores da Infância missionária que sejam generosos e activos no seu serviço de animação missionária nas suas comunidades, sobretudo entre os mais novos de modo a sermos uma igreja de baptizados que são discípulos missionários. 

No fina da Missa, antes da bênção, Dom Diamantino Antunes entregou a cada um dos participantes na formação um diploma e uma cópia do Evangelho de São Mateus.

IMG 20230130 WA0108 IMG 20230130 WA0167

Óbito: Irmã Maria Zilda de Oliveira Filipe

No passado Domingo, dia 29 de Janeiro, faleceu em Portugal a Irmã Maria Zilda de Oliveira Filipe, Missionária Doroteia portuguesa que trabalhou muitos anos em Moçambique, particularmente na Diocese de Tete. Tinha 93 anos de idade. Nasceu a 9 de Junho de 1929, em Abrantes (Portugal), ingressou no Instituto de Santa Doroteia (Doroteias) onde professou de votos perpétuos em 6 de Fevereiro de 1960. Missionária em Moçambique, chegou à diocese de Tete a 6 de Setembro de 1969. Trabalhou como professora na Escola de Formação de Professores de Vila Coutinho (actual Vila Ulonguè) e na Escola Secundária Mártires de Wiriyamu, em Tete, onde foi professora de português de matemática.

Ao longo da sua fecunda vida missionária na diocese formou muitos jovens na dimensão intelectual, humana e religiosa. Deu-se com muita caridade ao serviço da pastoral e da promoção humana. Estando em Portugal, e com idade avançada, manteve-se sempre interessada pela situação em Moçambique e pela diocese de tete em particular.

O funeral da Irmã Zilda será amanhã, quarta-feira em Lisboa.

Rezemos pela sua alma e agradecemos a Deus pelo dom da sua vocação e serviço missionário em terras de Tete.

Diamantino Antunes

Recordação do P. Franco Gioda no Dia do Primeiro Aniversário da Morte

Fez hoje, dia 17 de Outubro, 1 ano da partida para a Casa do Pai do Padre Franco Gioda, Missionário da Consolata.

Toda uma vida dedicada à Igreja em Moçambique, primeiro no Niassa, e nos últimos anos na Diocese de Tete, onde chegou em 2012.

Em 2013, com outros dois padres da Consolata, retoma a presença missionária na Marávia e no Zumbo depois de quase 50 anos de abandono.

Fundam a Paróquia de Fingoè, ressuscitam a Missão de Uncanha e estendem a evangelização até ao Zumbo e Miruro.

Neste trabalho de evangelização, distinguiu-se o Padre Franco. Apesar da idade já avançada não se poupou fazendo longas viagens de visita às aldeias, dormindo acampado, procurando católicos dispersos, animando-os a criar novas comunidades cristãs. 

O esforço do Padre Franco  fez retomar o folego à  Igreja Católica  nesta região, a mais distante da sede da diocese.

Em 2019, Padre Franco foi transferido para a cidade de Tete, Assumiu a tarefa de reactivar a antiga Paróquia de São Paulo, no Bairro Francisco Manyanga e deu início à Paróquia de Maria, Mãe dos Mártires de Matambo-Wiriyamu, no norte do distrito de Changara, uma zona onde a Igreja Católica estava muito ausente. Deu o melhor de si mesmo, também aqui e colocou as bases para a evangelização.

Neste dia em que se celebra o 1 aniversário do seu falecimento, o Bispo de Tete, Dom Diamantino Antunes e a equipa missionária que o acompanhava, na sua deslocação da Paróquia de Zumbo para a Paróquia de Uncanha (160 km) fez uma paragem nas comunidades cristãs fundadas pelo Padre Franco e com os católicos presentes recordou e rezou pela sua alma.

Na sua chegada à noite, na Missão de Uncanha, celebrou a Santa Missa com a comunidade local em memória do Padre Franco. Na homilia, o Bispo de Tete, afirmou que a sua vida, totalmente entregue a Deus, foi um presente para todos nós.   

Graduação das Crianças das Escolinhas da Diocese

O ano escolar está a terminar. É tempo de avaliação e graduação. Também as escolinhas estão encerrando para férias.

A Diocese de Tete nas paróquias de muitas das nossas vilas e cidades tem uma cada vez maior e mais qualificada rede de ensino pré-primário.

No total são 13 escolinhas em funcionamento, de Inhangoma ao Domuè, do Fingoè até Changara e Chitima. No próximo ano está prevista a abertura das escolinhas de Tsangano, Songo e Zobuè-Fazenda da Esperança. Este conjunto de escolinhas é frequentado por mais de 1000 crianças, dos 3 aos 6 anos de idade, dos mais variados estractos sociais. Além das primeiras letras, as crianças, acompanhadas por monitoras e Irmãs Missionárias, socializam e interiorizam os valores humanos e espirituais da pedagogia católica.

Nestes dias, as escolinhas graduaram centenas de crianças que no próximo ano ingressarão no ensino primário levando consigo uma boa bagagem intelectual e humana.

O contributo da Igreja Católica à educação na província de Tete começa nestas escolinhas e prolonga-se no ensino primário, secundário, técnico e universitário

Escolinhas 4 Escolinhas 1 Escolinhas 5 Escolinhas 3

Causa do martírio dos catequistas de Guiúa já está na “fase romana”

Causa do martírio dos catequistas de Guiúa já está na “fase romana”

Em Moçambique foi determinante o testemunho dos Catequistas: numa Igreja que nos primeiros anos da independência foi bastante perseguida, e com grandes limitações para a actividade da Igreja, quem assumiu a jovem Igreja moçambicana foram os Catequistas – diz D. Diamantino Antunes, Bispo de Tete, em entrevista à Rádio Vaticano.

Por P. Bernardo Suate, Cidade do Vaticano -

Dom Diamantino Guapo Antunes, foi Postulador, na fase diocesana, do processo de beatificação dos Catequistas mortos no Centro Catequético de Guiúa, em 1992. Conhecendo, pois, de forma aprofundada a vida, a morte e a fama de martírio dos Catequistas, e conhecendo também a documentação e o contexto em que foram recolhidos, Bispo de Tete (Moçambique), em Roma para ajudar na redacção da “Positio” sobre a causa do martírio dos Catequistas de Guiúa.

  Oiça aqui a entrevista com D. Diamantino Antunes

 
 

 

Dom Diamantino encontra-se em Roma para colaborar na preparação do passo sucessivo. Depois da fase diocesana (que aconteceu em 2017 e 2019) o processo entra agora na “fase Romana”. Trata-se, explica o prelado, de preparar uma síntese das provas e testemunhos recolhidos na primeira fase nas dioceses de Moçambique, e também a recolha dos documentos civis de cada um dos Catequistas mártires, assassinados pela sua fé em março de 1992.

 

Leigos, sacerdotes, testemunhas interpelados

Houve igualmente entrevistas a leigos e sacerdotes que conheceram os Catequistas na sua actividade pastoral nas Comunidades, e que sobretudo viveram com eles nos últimos dias, bem como as testemunhas directas do ataque ao Centro Catequético de Guiúa que também foram interpelados.

D. Diamantino explica o processo de beatificação

Devido à pandemia da Covid-19, houve muitas limitações e se fez realmente pouco nos últimos dois anos, tanto na Congregação para a Causa dos Santos e como na possibilidade de deslocações – observa ainda Dom Diamantino. Mas agora, nesta segunda fase (a “Positio”), explica o prelado, a síntese dos testemunhos recolhidos na primeira fase será analisada por uma Comissão de peritos, teólogos e historiadores, nomeada pela Congregação para verificar se as provas apresentadas a favor do martírio são suficientes e, em caso de voto positivo, será a vez da Comissão de Bispos e Cardeais da Congregação, antes da palavra definitiva do Santo Padre para declarar beatos os mártires.

Mas houve um grupo que se manteve fiel, com consequências também para a sua vida social e familiar. E aí já se vê a virtude da fortaleza e da fé, pois antes de serem mártires eles, nas suas Comunidades, já deram testemunho grande e importante mantendo-as vivas em tempos de grandes desafios – concluiu o prelado.

 

FONTE: VATICAN NEWS

ONDE ESTAMOS

Cúria Diocesana - Tete

Rua Pe. Domingos Ferrão, 81
Caixa Postal 218. TETE

Telefone fixo:+ 258 252 22017
e-mail: diocesedetete@gmail.com

Atendimento: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 12h.

CONTACTE-NOS