Diocese de Tete Unida na Jornada Nacional de Oração pela Paz em Moçambique.

A DIOCESE DE TETE UNIDA NA JORNADA NACIONAL DE ORAÇÃO PELA PAZ EM MOÇAMBIQUE

No domingo 24 de Novembro, a Diocese de Tete participou activamente na Jornada de Oração pela Paz em Moçambique. Todas as paróquias da Diocese estiveram unidas para meditar, escutar e rezar pela paz, de modo a ser artesãos da paz, construtores de um Moçambique mais fraterno onde os conflitos não se resolvem com as armas e a violência, mas com a escuta e respeito da dignidade de cada pessoa. Esta iniciativa de oração teve a chancela dos Bispos Católicos da Conferência Episcopal de Moçambique os quais convocaram os fiéis e cidadãos de todas as crenças para um dia de Oração pela paz e reconciliação. Esta iniciativa é um entre outras dos bispos católicos para ajudar a encontrar uma saída justa e pacífica para a crise pós-eleitoral vivida em Moçambique desde o anúncio dos resultados parciais das eleições gerais, legislativas e das assembleias provinciais, que tiveram lugar no dia 9 de Outubro. Lamentando a perca de vidas humanas e a destruição de bens durante os dias de protesto, os Bispos exortam a todos a não perder a fé no caminho da democracia, da justiça e da paz, procurando soluções justas e efectivas para combater os males de que enferma a nação. Por isso, diante da crescente tensão sócio-política sentiram a necessidade de mobilizar os fiéis os católicos e cidadãos de todas as crenças numa jornada de oração, de modo a sensibilizar para a situação do país. A oração colectiva – com celebrações nas catedrais e em todas as paróquias de Moçambique – foi um gesto de clamor por paz, justiça e reconciliação.

O Bispo de Tete, em visita pastoral à Paróquia de São José Operário do Songo, participou numa marcha de oração pela paz que percorreu algumas ruas da Vila do Songo. Na sua alocução, Dom Diamantino Antunes, falou da importância da oração, especialmente nesta hora dramática da nossa história, de modo a parar os ventos de violência, do desespero e da desconfiança. renovou o empenho e o compromisso da Igreja Católica pelo diálogo e pela paz em Moçambique.

Seguiu-se a Santa Missa na Igreja paroquial do Songo, na qual administrou o sacramento do Crisma a 40 paroquianos ente jovens e adultos.

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